segunda-feira, outubro 23, 2006

HOJE TEM DEBATE NA RECORD: ALCKMIN DEVERÁ FICAR MAIS VIOLENTO

A seis dias da eleição, o candidato do bloco PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, planeja uma nova mudança de postura. Ouvirá o conselho do seu correligionário, o vereador paulistano José Aníbal: "O Geraldo tem que ser agressivo". Segundo comentavam os analistas neste domingo (22), é a volta da tática que apanhou Lula de surpresa no bloco inicial do primeiro debate entre os dois, dia 8 na Band, mas foi abandonada em seguida quando tirou votos do presidenciável da ultradireita.
A proposta de volta à agressividade vale para os dois debates programados entre os candidatos presidenciais, segunda-feira (23), na TV Record, e sexta (27), na Globo, e também para os quatro derradeiros dias de horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Fórmula tucana "não deu resultado"
"O comando tucano acha que a fórmula tentada até agora não deu os resultados eleitorais esperados. Pelo atual formato, um locutor denuncia a participação de petistas na compra do já famoso dossiê Vedoin e, como contraponto, Alckmin fala de suas realizações e obras no governo de São Paulo. Na quinta-feira, reunido com seu conselho político, o candidato tucano decidiu mudar quase tudo", noticia João Domingos, da sucursal do Estadão em Brasília.

Agora, afirma Domingos, "o candidato do PSDB será muito mais agressivo, principalmente em relação ao PT, que vai aparecer como dono do dinheiro destinado à compra do dossiê Vedoin". Em compensação, deixará de repisar a negativa sobre privatizações, vista no QG alckimista como uma "armadilha de Lula".

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