sexta-feira, outubro 20, 2006

Meio acadêmico vê onda de manifestações contra Geraldo Alckmin

Esqueçam de vez aquele papo de “silêncio dos intelectuais”. Desde que foi confirmado que o petista Luiz Inácio Lula da Silva e o tucano Geraldo Alckmin voltariam a se enfrentar no segundo turno das eleições presidenciais, o mundo acadêmico começou a se movimentar de uma maneira que não havia sido vista, até então, na campanha eleitoral. O resultado disso é uma profusão de manifestos e declarações de posicionamento frente à disputa entre o PT e o PSDB. Exceção feita aos setores minoritários da Academia que apóiam o projeto neoliberal, a quase totalidade das manifestações vindas das universidades é de apoio a Lula ou, no mínimo, de repúdio ao candidato tucano.
Elaborados em centros importantes como a USP, a UFRJ, a URGS e a Uerj, entre outros, os manifestos têm sua circulação potencializada pela Internet e já contam com centenas de assinaturas em todo o Brasil.Um dos primeiros manifestos em favor de Lula a circular no meio acadêmico nasceu no Instituto de Biofísica da UFRJ e traz a declaração de apoio de diversas pessoas que votaram em Cristovam Buarque (PDT) ou Heloísa Helena (PSOL) no primeiro turno, além de outros que vão repetir o voto no PT. Elaborado inicialmente pelo professor Adalberto Vieyra, que é diretor do Instituto e um intelectual historicamente ligado a Leonel Brizola e ao PDT, o manifesto reúne assinaturas de “professores universitários, pesquisadores, técnicos e profissionais de diversas áreas das ciências naturais e sociais, das ciências aplicadas e matemáticas, da tecnologia, da filosofia, das letras e artes, que nos identificamos com as idéias de mudanças forjadas na resistência à ditadura e na construção da democracia no país”.
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