quarta-feira, outubro 11, 2006

ZUZU E A ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE















Hoje (terça, 10) assisti o filme Zuzu Angel (representada na foto pela atriz Patrícia Pillar, que a interpeta). Emocionante. Brasil, cheio de heróis, rebeldes com causa, que aos poucos vão aparecendo nas salas de projeções e no coração do povo. Exemplo do filho comunista de Zuzu, morto sob turtura pelo Regime Militar. Não consegui deixar de relacionar a história ao nosso momento político, em que estamos prestes a eleger o presidente da República. De um lado está Lula que representa a luta do povo, das Zuzu e Stuart da vida. Do outro, o pefelê, cujos caciques são os filhotes da velha Arena que ampararam no poder os militares, que torturam e mataram em nome da "ordem".

É o mesmo PFL que hoje sustenta a candidatura de Geraldo Medonho, neoliberal entreguista, hipócrita, elitista. O que está em jogo é o lado que devemos estar: o de Stuart (e Zuzu) ou o dos seus assassinos. Eu já escolhi o meu: Lula!

O FILME "ZUZU ANGEL", EM CARTAZ EM VILHENA
Gênero: Drama Duração: 110 min
Origem: Brasil
Estréia - Brasil: 04 de Agosto de 2006
Estúdio: Warner Bros.
Direção: Sergio Rezende Roteiro: Sergio Rezende, Marcos Bernstein Produção: Joaquim Vaz de Carvalho

Sinopse: Brasil, anos 60. A ditadura militar faz o país mergulhar em um dos momentos mais negros de sua história. Alheia a tudo isto, Zuzu Angel (Patrícia Pillar), uma estilista de modas, fica cada vez mais famosa no Brasil e no exterior. O desfile da sua coleção em Nova York consolidou sua carreira, que estava em ascensão. Paralelamente seu filho, Stuart (Daniel de Oliveira), ingressa na luta armada, que combatia as arbitrariedades dos militares. Resumindo: as diferenças ideológicas entre mãe e filho eram profundas. Ela uma empresária, ele lutando pela revolução socialista e Sônia (Leandra Leal), sua mulher, partilha das mesmas idéias. Numa noite Zuzu recebe uma ligação, dizendo que "Paulo caiu", ou seja, Stuart tinha sido preso pelos militares. As forças armadas negam e Zuzu visita uma prisão militar e nada acha, mas viu que as celas estavam tão bem arrumadas que aquilo só podia ser um teatro de mau gosto, orquestrado pela ditadura. Pouco tempo depois ela recebe uma carta dizendo que Stuart foi torturado até a morte na aeronáutica. Então ela inicia uma batalha aparentemente simples: localizar o corpo do filho e enterrá-lo, mas os militares continuam fazendo seu patético teatro e até "inocentam" Stuart por falta de provas, apesar de já o terem executado. Zuzu vai se tornando uma figura cada vez mais incômoda para a ditadura e ela escreve que não descarta de forma nenhuma a chance de ser morta em um "acidente" ou "assalto".

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